sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

“POEMA”


Não tenho palavras, acordei apenas com suspiros de alma. Hoje, sensações corporais de cansaço tomam o meu corpo e, com isso, até meu emocional fica debilitado, embora sinta o espírito pronto para enfrentar o dia. Sinto somente minha alma sussurrar no meio de uma agonia que não sei discernir.

Aí, lembrei-me do que Deus diz a respeito de mim mesmo em Efésios 2:10, revivi e chorei: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.

A palavra grega para “feitura” é “poema”, que significa a mesma coisa em português, poema. Não sou qualquer criação de Deus, sou algo único e especial para Ele, uma obra artística de alta qualidade técnica, entretecido com os propósitos e sentimentos dEle para um fim útil, um plano de vida, uma missão que somente eu posso cumprir, justamente porque vivi o que vivi, sejam tais experiências positivas ou negativas.

Esse é o maior fundamento da nossa autoestima: ser criado à imagem e semelhança de Deus e ser um poema vívido do coração do Pai Celestial.

Dentro de uma sociedade competitiva como a nossa, estamos sempre comparando o nosso desempenho com outros; estamos viciados nesse padrão de pensamento: medimos o nosso padrão e utilidade nos comparando com os sucessos e fracassos dos outros e deixamos de viver a nossa especialidade.

Pense nisso: onde eu me comparo com o outro, eu não me aceito profunda e completamente e vivo em função de uma frustração constante, de iras, ansiedades, medo da inadequação, inveja e cobiça desenfreada, inclusive para “possuir” o outro de forma indevida (seja de forma sexual ou não).

Onde eu me comparo com o outro e não me aceito e, por isso, vivo frustrado? Medite sobre isso.

Pablo Luiz R. Ferreira
rugidodaverdade.blogspot.com.br
pablolrferreira@hotmail.com


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