sábado, 28 de março de 2015

AUTOIMAGEM E REALIDADE


Você não gosta da realidade que você vive? Então, mude sua mente. Sua vida é reflexo daquilo que você pensa. Se você pensa que sua vida é um inferno, ela será um inferno. Se você se faz de coitadinho e pensa que ninguém lhe ama e ninguém lhe quer, ninguém lhe amará, nem lhe quererá porque nem você se ama e se quer bem. Se você se sente incapaz, você será incapaz e não tomará posse da vitória.


Nossa realidade é um reflexo da nossa autoimagem, daquilo que pensamos a nosso respeito.


"Provérbios 23:7a Porque, como imagina em sua alma, assim ele [o homem] é; (...)".


"Romanos 12:2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".


Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
rugidodaverdade.blogspot.com.br
pablolrferreira@hotmail.com


O VENENO E A IMPORTÂNCIA DO ANTÍDOTO: PECADO X GRAÇA



Isaías 59:3-4 ARC: "Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos, de iniquidade; os vossos lábios falam falsamente, e a vossa língua pronuncia perversidade. Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade e andam falando mentiras; concebem o trabalho e produzem a iniquidade".

Só valoriza um antídoto quem entende que o veneno é letal. A graça de Deus só faz sentido para quem entende a hediondez do pecado. Não faz sentido falar da graça como uma realidade maravilhosa que provém de Deus se ela não é contrastada com a realidade da morte do pecado, a qual nos separa de Deus.

A ira de Deus contra o pecado é algo que não mudou. A solução contra o juízo divino é revestir-se do sangue de Jesus e comprometer-se com seu senhorio. Nossas questões pessoais tal como a necessidade de uma esposa, filhos, emprego dos sonhos é secundária quando comparada ao fato de que somos decaídos e naturalmente merecemos o inferno por causa da nossa natureza decaída e corrupta.

A nossa sociedade, por exemplo, está com a mente cauterizada, reputando como "normais" pecados que destroem a família, traindo o cônjuge e prejudicando a vida emocional dos filhos, tais como a traição, o adultério, etc.

Hoje, é muito fácil trocar de "parceiro" quando o "amor" acaba, quando, em verdade, esse bendito amor talvez nunca tenha existido, já que ele necessariamente pressupõe uma aliança, um voto de fidelidade e exclusividade, assim como Deus tem conosco.

Nosso grande pecado nesse tempo é enxergar nosso "contato" com as pessoas como algo descartável e para a nossa satisfação imediata.

Que Deus nos conceda um coração puro, caso contrário não O veremos e passaremos a eternidade separados dEle.

Pense nisso: você tem vivido sua vida como se o pecado fosse pouca coisa? Qual o papel que a cruz de Cristo desempenha em sua vida? Em que áreas de sua vida você tem tratado as pessoas como um objeto descartável, com traição, adultério, sensualidade, com lascívia, manipulação, com ódio, descaso ou mesmo de maneira julgadora?


Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
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pablolrferreira@hotmail.com

sexta-feira, 13 de março de 2015

POR QUÊ, MEU DEUS?


Marcos 15:34 ARC: "E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lemá sabactâni? Isso, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"


"Se Jesus em sua perfeição teve a audácia de perguntar a seu Pai: 'Por quê?', nós podemos dizer para Deus todos os nossos 'porquês', uma vez que o porquê do Filho do Homem envolve os nossos. Nenhum dos nossos porquês pode ser excluído do dEle, porque todos são curados por meio dEle" (WOLFF, Pierre. May I hate God? New York: Paulist: 1979, p. 35).


Em nossas vidas, acontecem muitas situações difíceis para as quais não conseguimos perceber o propósito de Deus, tal como as provações, perdas, abusos e injustiças sofridas, etc.


Muitas pessoas dizem: "não pergunte a Deus o 'porquê', mas o 'para quê' daquela situação".


Eu ouso dizer: faça as duas perguntas a Deus: o "para quê" com a finalidade de resignificar sua experiência, honrar sua história de vida e aprender dela. E pergunte o "porquê" para expor seus sentimentos, inclusive os sentimentos de abandono e mágoa em relação a Deus. Diga o que você pensa de Deus para Ele, que você sente que Ele foi injusto, abandonou ou rejeitou você diante de uma situação.


Sentimentos não podem ser enterrados vivos por meio da negação: "ah, porque sou cristão, não posso ter mágoa ou raiva de Deus". Quem foi que nos enganou nesse nível?


Deus é uma pessoa e, como tal, está sujeito a todas as projeções positivas e negativas que fazemos nos nossos relacionamentos.


Seja sincero com Deus, formule diante dEle seus porquês, exponha seus sentimentos e queixas contra Ele, permita-se dizer que você não entende ou não aceita certa situação, mas que você quer entender o propósito de tudo e restaurar seus receptores danificados de confiança nEle.


Pense nisso: não fique engessado na perda. Esse nível de exposição sincera é o início de nossa cura e um passo fundamental para conhecer mais profundamente o coração paterno de Deus, porque barreiras de relacionamento são removidas e podemos ser capacitados pelo Espírito Santo para vê-lo como Ele é.


Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
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CITAÇÃO DE WILLIAM BLAKE

«Não sonho um suspiro dar
Onde o criador não está.
Mesmo deitar uma lágrima,
Se o criador não se aproxima.
Ele nos concede sua graça
E a aflição, talvez, destrói;
Até a dor ser expulsa e finda
Ele chora entre nós ainda.»
(William Blake)

DESAPONTAMENTO COM DEUS


"O verdadeiro espinho do sofrimento não é a desventura em si mesma, nem mesmo a dor ou injustiça que possa haver nesse sofrimento, mas o aparente abandono de Deus em relação a isso. A dor é tolerável, mas a aparente indiferença de Deus não o é" (STOTT, John. The Cross of Christ. Downers Grove III: InterVarsity Press, 1986, p. 329).

Pense nisso: onde estamos culpando a Deus por nossas feridas ou perdas? Será que nossa frustração com Deus não decorre de um desejo egoísta não satisfeito? Ou mesmo de uma perda genuína que não conseguimos processar?


Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
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FRUSTRAÇÃO E AUTOIMAGEM NEGATIVA


Sempre que as pessoas lhe frustrarem, aparece diante de você uma escolha entre duas opções: reavaliar a relação, aprender dela e decidir depender mais de Deus ou, então, ficar remoendo a mágoa e sentar na cadeira de vítima.

Para escolher a primeira, basta aceitar-se profunda e completamente. 

Para escolher a segunda, basta nutrir em relação a si mesmo uma imagem negativa, isto é, receber como verdade mentiras a respeito de si, tais como "não posso", "não consigo", "não tenho valor", "não sou adequado para isso", "não mereço ser feliz", "não aguento isso", etc.

O resultado da primeira é a maturidade emocional e o crescimento no relacionamento consigo mesmo, com as pessoas e com Deus.

O resultado da segunda é viver num ciclo infindável de automutilação emocional, mágoas e falta de perdão, os quais nos separam de relacionamentos saudáveis.

Pense nisso. Peça ao Espírito Santo que lhe revele as crenças negativas que você tem a respeito de si e que dificultam os seus relacionamentos.

Escolha a vida. O sangue de Jesus comprou sua liberdade dos enganos do diabo. 

Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
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quarta-feira, 4 de março de 2015

EXTRAINDO APRENDIZAGEM DO PECADO


Salmos 32:8-9 ARC: "Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti".


Essa é uma declaração do rei Davi falando do seu processo de arrependimento do pecado de adultério e assassinato. O homem segundo o coração de Deus nos fala da importância de termos um coração ensinável no processo de arrependimento do pecado.


Caro irmão, que não sejamos como um cavalo e uma mula, que não têm entendimento, mas que nos deixemos exortar por Deus e sua Palavra, bem como pelas pessoas que o Senhor levantou para nos assistir.


Deus quer que abandonemos nossa antiga visão do pecado, aquela em que ficamos o tempo todo nas práticas erradas num ciclo infindável de repetição e achamos que basta um pedido de perdão a Deus e está tudo bem, isto é, aquela visão em que jogamos o pecado pra debaixo do tapete.


Deus quer ir além. Ele quer tratar a iniquidade, o estado de mente cauterizada pela maldade que abrigamos em determinada área de nossa vida e nos predispõe para um determinado pecado.


Tal como foi com Davi, Deus quer tratar a raiz podre do pecado sexual, qual seja o orgulho, a lascívia, a luxúria, a satisfação egoísta, bem como dos outros pecados, quaisquer que sejam, tal como a inveja, a fofoca, o ódio.


Deus quer tratar a ferida para que não usemos o outro para nos satisfazer em prol de nossos poderosos desejos não supridos.


Tiago: 5. 16: "Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação". - Bíblia JFA Offline


Acima de tudo, ele quer que extraiamos aprendizagem das nossas quedas e deslizes para que possamos amadurecer na fé e ajudar outros na caminhada cristã.


Pense nisso: a iniquidade nos impedirá de herdar o Reino de Deus e, por isso, Deus quer tratá-la, justamente porque lhe ama, para que você não herde a perdição eterna. Deus quer curar seu coração da iniquidade e renovar sua mente para que você desenvolva a verdadeira essência da santidade, o amor, que faz o Reino de Deus avançar.


Confie em Deus. Ele sabe que o pecado não é o estilo de vida correto pra você.


Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
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pablolrferreira@hotmail.com