segunda-feira, 23 de julho de 2012

QUANDO A VERDADE NÃO ME LIBERTA?





A nossa mente é moldada pelas experiências concretas que vivemos e os conceitos que abrigamos nela são formados não só de ideias que podemos expressar em forma de palavras, mas também de imagens que o nosso psicológico reproduz e a eles são agregados determinados sentimentos, bons ou maus, dependendo da experiência que tivemos, de modo que a nossa mente trabalha com “conceitos-sentimentos” ou “conceitos-imagens-sentimentos”, os quais nós internalizamos em nossos corações, no nosso homem interior e determinam os nossos padrões de comportamento (a esse respeito ver: SEAMANDS, David. O Poder Curador da Graça. 1 ed. 10ª impressão. São Paulo: Vida, 2006, p. 40).
A definição acima ficará mais clara com um exemplo. Suponhamos que uma determinada pessoa passou por um histórico de abuso emocional durante a infância e adolescência oriundo de seu pai, o qual passou todo esse período, dizendo que ela era burra, um acidente, que ela não iria ser ninguém na vida, entre outras palavras depreciativas, aliada a distância emocional que esse pai mantinha com falta de demonstração de afeto físico e palavras de carinho e incentivo, sendo extremamente crítico e áspero em relação a ela, nunca estando satisfeito com o seu desempenho. A pessoa que acabou por sofrer deste tipo de histórico, provavelmente absorveu-o como uma “verdade” para a sua vida e estas experiências concretas moldaram a sua personalidade de tal modo que ela desenvolveu uma mentalidade negativa, com baixa autoestima, abrigando conceitos de inferioridade e incapacidade em relação a si mesma e, assim pensando, terá uma série de sentimentos negativos e destrutivos em seu coração, tais como mágoa, ira, inveja, orgulho ferido, além de uma profunda tendência para o isolamento, falta de sinceridade, falta de segurança, tristeza profunda, autocomiseração, depressão, entre outros. Sua mente será como um “aparelho reprodutor de vídeos” que mostra “replays” dos acontecimentos que deixaram sua alma enferma e amargurada em seus sentimentos.
Tais “conceitos-imagens-sentimentos”, isto é, a nossa memória adquirida, formam a base psicológica sob a qual fundamentamos as nossas decisões e orientamos os nossos comportamentos. No exemplo acima descrito, a pessoa que passou pela rejeição na forma de abuso verbal e ausência de afetividade, tomada de conceitos e sentimentos negativos em sua mente, reproduzirá padrões distorcidos e destrutivos de comportamento, tais como uma mentalidade crítica e perfeccionista, exigindo demais das pessoas, tendo uma expectativa muito alta em relação aos seus relacionamentos, demandando que as pessoas com as quais convive atinjam as suas exigências pessoais de felicidade, além da possibilidade de desenvolver relacionamentos amorosos marcados pelo ciúme, possessividade e dependência emocional; a pessoa também desenvolverá mecanismos mentais de compensação da dor emocional sofrida na forma de fugas, escapismos, fantasias, vícios, comportamentos compulsivos, tais como alcoolismo, pornografia e vícios sexuais, drogas, trabalho em excesso, estudo em excesso, ativismo extremo, enfim, uma busca desenfreada pelo prazer imediato como forma de conviver e abafar a dor psíquica da rejeição (cf. THOMPSON, Bruce; THOMPSON, Barbara. Paredes do meu coração. Venda Nova: Betânia, 1994, p. 119-133).
Outro exemplo que pode tornar claro o que aqui se expõe é o da pessoa criada sem limites pelos pais. Uma pessoa assim tem dificuldades de ser ensinada e corrigida quando está errada, tem dificuldades de receber “não” das pessoas, uma vez que ela não teve a base necessária para tanto e tudo o que ela guarda no coração é uma autoimagem que se desenvolveu sob a base de poder satisfazer todos os seus impulsos e desejos de forma imediatista, tendo dificuldades de concretizar valores como a perseverança e a paciência, notadamente quando uma tarefa ou obra demandar metas e etapas de longo prazo, de modo que, se ela não consegue o que quer de forma imediata, ela tem a tendência de ficar frustrada, irritada, magoada e ansiosa facilmente, bem como seus relacionamentos dificilmente serão saudáveis, tendo em vista que essa pessoa não aprendeu a capacidade de renunciar e de ceder seus próprios interesses em prol de um bem maior, mas, ao contrário, essas experiências que formataram essa mente sem limites só serviram para fazer dela um indivíduo manipulador e controlador das pessoas e situações para satisfazer seus próprios interesses egoístas.
Diante dos exemplos dados acima, vemos que toda a pessoa é fruto de um processo de construção, ou seja, tem uma trajetória de vida; somos fruto da somatória de todos os pensamentos que recebemos como “verdade” em nossos corações e que nos motivaram a tomar as atitudes diante da vida, uma vez que os pensamentos e ações são regidos pela lei da semeadura; assim, tudo aquilo que semeamos em matéria de pensamento, colheremos em forma de emoções e comportamentos. A nossa mente precisa, portanto, de um amplo trabalho de renovação, a fim de que nós possamos aprender a pensar, a agir e a reagir de acordo com os padrões que Deus que estabeleceu, abandonando os velhos ditames do pecado, conforme se depreende da leitura de Romanos 12:1-2:

Assim que, irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis a este século, mas transformai-vos por meio da renovação do vosso entendimento, para que comproveis qual seja a boa vontade de Deus, agradável e perfeita (versão Reina-Valera de 1960, traduzida livremente do espanhol).   

Quando a verdade não me liberta? A Bíblia fala que o conhecimento da verdade nos liberta (Jo 8:32), contudo, o que temos visto é uma multidão mundana sentada nos bancos das igrejas, pessoas enfermas espiritual e emocionalmente. Por que a proclamação da verdade não libertou as pessoas? Uma das causas é que o “evangelho” pregado nos dias de hoje é extremamente superficial e as pessoas acabam por viver em uma congregação religiosa sem ter profundidade bíblica para orientar as suas vidas; não podemos nos enganar, o ensino da palavra de forma adequada e consistente é de vital importância para que uma igreja cresça de forma sadia, o que é negligenciado em muitas congregações em prol de um “evangelho de números”; o resultado disso é o desenvolvimento de igrejas inchadas de pessoas “doentes” e não convertidas, igrejas que acabam por se transformar em um “drive through” espiritual, extremamente rotativo, em que muitas pessoas entram e pegam um pacote de “lanche espiritual”, mas a quantidade dos que saem também é de grande proporção.
Quando a verdade não me liberta? Outra resposta para esta questão é que o evangelho pregado e ensinado para as pessoas não chega a tratar da raiz de seus problemas; acabamos andando em círculos no deserto, quando nos preocupamos em tratar apenas dos sintomas que nos afligem, sem, contudo, atacar a causa, a verdadeira raiz dos problemas. Os exemplos dados acima são emblemáticos nesse sentido; uma pessoa com histórico de rejeição, bem como a criada sem limites pelos pais, vem com uma série de deformidades de caráter e a transformação dessas pessoas será quase nula se o aconselhamento que ministrarmos somente se restringir às consequências visíveis de sua trajetória de vida; é necessário confrontar as estruturas de orgulho da pessoa que sustentam seus comportamentos desviados da verdade da Palavra de Deus; é necessário analisar, entender e confrontar o histórico de vida do aconselhado e o seu sistema individual de “conceitos-imagens-sentimentos”, no qual a pessoa se fundamenta para se gerir como ser humano, a fim de entender a forma como ela reage diante das circunstâncias e de identificar quais mecanismos pecaminosos ela aprendeu a utilizar para enfrentar a realidade; é preciso confrontar a raiz de sua amargura, de seus complexos de inferioridade, da baixa autoestima, da depressão, do orgulho, do prazer desenfreado; é preciso enfrentar as máscaras que a pessoa se utiliza para não enfrentar a dor da realidade. 
A verdade só liberta quando temos intimidade com ela, quando ela chega aos quartos escuros de nossa personalidade, quando destrancamos a “câmara dos horrores” através da confissão e exposição de nossa vida para mostrarmos quem realmente somos de modo a sermos curados (Tg 5:16). Não se trata de um câncer com uma aspirina; é necessário usarmos a verdade da Palavra como um bisturi para extirparmos o tumor em sua totalidade e esse é um tratamento que, ainda que invasivo e doloroso, mostra-se eficaz o suficiente para trazer cura para pessoas que estão cansadas de viver da forma que vivem e que não dispõem da ferramenta e metodologia certa para se tratar (cf. BACKUS, William; CHAPIAN, Marie. Fale a Verdade Consigo Mesmo. 2 ed. Venda Nova: Betânia, 2000, p. 202-212).
Caro leitor, você tem se deixado trabalhar pela verdade?

[excerto retirado do texto de minha autoria: UM NOVO IMAGINÁRIO, UMA NOVA MENTALIDADE: REFLEXÕES SOBRE OS FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA RENOVAÇÃO DA MENTE, a ser postado futuramente no blog rugidodaverdade.blogspot.com]
Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
rugidodaverdade.blogspot.com
pablolrferreira@hotmail.com 

terça-feira, 17 de julho de 2012

PARA REFLETIR: SEU AMOR POR DEUS E PELO PRÓXIMO É COMO O DE UM BEBÊ?





Nos últimos dias, a Bíblia fala que os homens serão amantes de si mesmos (2 Tm 3:2). É impressionante ver que os relacionamentos de hoje são marcados pelos sentimentos e pelo prazer e, se os mesmos acabarem, acabou-se o relacionamento, descartando-se a pessoa; isso não é nada mais do que amar a si mesmo através de outra pessoa, usando-a como um instrumento, um meio. Em um relacionamento, o que você procura? Satisfazer seus interesses e carências afetivas através do outro?

Pois é, ao fim e ao cabo, isso não passa de uma forma infantil de amar ou, até pior, a forma de amar de um bebê, já que o bebê mede sua afetividade através de suas experiências sensoriais, de toque.

E o que falar da nossa experiência com Deus? Será que temos um relacionamento com Ele com base no que sentimos, tal qual um bebê chorão ou somos guiados pelo Espírito Santo mediante a fé? Você O adora ou quer usá-lO para satisfazer seus próprios interesses? Você acha que arrependimento é só uma questão de choro ou você luta por uma mudança de vida diária, submetendo-se ao Espírito santo?

Creio que está na hora de abandonar as coisas próprias da criança e crescer na maturidade emocional e relacional com o próximo e Deus, a exemplo do apóstolo Paulo em 1 Co 13, não mais sentindo e falando como um menino, mas falando a verdade em amor, tendo acima de tudo compromisso (Ef 4:14-16).

Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
rugidodaverdade.blogspot.com
pablolrferreira@hotmail.com
17.06.2012

domingo, 8 de julho de 2012

O QUE SIGNIFICA TER A MENTE DE CRISTO? A RESTAURAÇÃO DO NOSSO SER, O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO E O SURGIMENTO DA VERDADEIRA CRIATIVIDADE



           
            O texto de 1 Coríntios 2:15 diz que recebemos do Espírito Santo a “mente de Cristo”, sendo que a primeira leitura que podemos fazer do significado de ter a mente de Cristo é o desenvolvimento do fruto do Espírito através do relacionamento com Deus, sendo, portanto, transformados à sua imagem e semelhança, conforme se depreende de Gálatas 5:22-25:

22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. 24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. 25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito (ARA).

Outro aspecto de ter a mente de Cristo é o constante em Isaías 11:1-5

1 Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo. 2 Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. 3 Deleitar-se-á no temor do SENHOR; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; 4 mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso. 5 A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade, o cinto dos seus rins (ARA).
  
Este é um texto profético que fala a respeito de Jesus e das qualidades espirituais de sua mente, as quais podem ser “transpostas” para nós no relacionamento com o Espírito Santo dentro do nosso processo de santificação e intimidade com Deus, recebendo dEle, pois, sabedoria, entendimento, fortaleza, conselho, temor, bem como uma capacitação do Espírito para discernir além dos nossos olhos e ouvidos naturais (ver 1 Co 12 acerca dos dons espirituais).
A Bíblia é repleta de exemplos deste tipo de “transposição”, tal como Bezalel e os construtores do tabernáculo, homens que o Senhor encheu com seu Espírito, dando-lhes inteligência e conhecimento para trabalhar com toda a espécie de técnica de construção, costura, lapidação, etc. (Ex 35:31-35); José a quem o Senhor deu o entendimento dos sonhos e sabedoria para ser governador do Egito (Gn 40:8, 41:16); Daniel, a quem o Senhor encheu com um espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis (Dn 1:17, 5:12); Zorobabel (Zc 4:6-10); Salomão e a sabedoria sobrenatural que o Espírito de Deus concedeu- lhe (1 Rs 3); Estêvão (At 6); os apóstolos (At 2); mostrando a verdade que Deus sempre capacita com o seu Espírito aqueles a quem chama com o propósito de edificar os seus santos, isto é, o corpo de Cristo, a sua igreja, a fim de que seus eleitos possam conhecer o Senhor cada vez mais, sendo transformados, conforme já dito, à imagem e semelhança de Cristo.
Na nossa união com Deus através do Espírito Santo, abre-se uma nova possibilidade de bem, mas também se abre uma nova possibilidade de mal, conforme os dizeres de C. S. Lewis:

Porque o sobrenatural, entrando em uma alma humana, abre a ela novas possibilidades ambas de bem ou de mal. Deste ponto a estrada se bifurca: um caminho para a santidade, amor, humildade, o outro para o orgulho espiritual, justiça própria, zelo perseguidor. E não há caminho de volta para as meras e monótonas virtudes e vícios da alma não desperta. Se o chamado divino não nos fizer melhores, far-nos-á muito piores. De todos os homens maus os maus homens religiosos são os piores (Reflections on Psalms. New York: Harcourt, 1986, p. 31-32, tradução minha do inglês).

O determinante será, portanto, a nossa vontade de cooperar com o Espírito Santo nesse processo de renovação do homem interior. Obedecer ou não obedecer é uma escolha; a nossa união ou separação de Deus é um ato de vontade e é esta vontade que determina se a nossa personalidade é feita uma só com a “Realidade Última e Definitiva”, que é Deus. Quando o homem é obediente, quando ele deseja unir-se com Deus, é que ele se torna pessoa, não mais vivendo a realidade do inferno de um “eu” fragmentado, partido, falso e usurpador, mas passando a viver uma personalidade integrada, aperfeiçoada através da obediência, erigida pela sujeição de uma vida disposta a ser moldada como um vaso nas mãos do oleiro, já que somos como uma obra de arte de Deus. Sendo tabernáculos de Deus e apenas pela virtude de ser habitado por Ele, nós somos completamente livres para colaborar com o Espírito Santo, tornando a nossa vontade uma com a vontade de Deus pela obediência e, a partir daí, é que somos verdadeiramente criativos e desenvolvemos o verdadeiro atributo da criatividade que edifica o Reino de Deus como um todo e os santos individualmente (cf. PAYNE, Leanne. Real Presence. Grand Rapids: Baker Books, 1995, p. 77-79).
Como tabernáculos do Espírito Santo, abre-se para nós a possibilidade de buscar a fonte da nossa identidade unicamente em Deus e, na medida em que esta busca se torna uma realidade crescente em nós, a personalidade integrada e liberta vai sendo edificada, passando a não mais se fundamentar em um papel (pai, mãe, esposa, marido), em uma profissão ou carreira (médico, pastor, advogado, engenheiro), em uma classe ou status social e/ou econômico (homem, mulher, negro, branco, rico, classe média, pobre), nos talentos pessoais (habilidade de escrever, cantar, pregar, administrar), não mais sendo formatada e determinada pelos medos de falhar ou pelo que os outros pensam dela, já que a justificação da personalidade encontra-se em Deus apenas e, a partir daí, é que podemos ser libertos da superimposição dos pecados, dos enganos, dos pontos fracos de outras pessoas e daqueles de seu próprio passado, das rejeições que a alma sofreu no passado e sofre no presente, passando a trilhar gradualmente e de forma crescente o caminho de liberdade para amar, inclusive os nossos inimigos.
Na medida em que a nossa personalidade encontra sua fundamentação, identidade e senso de valor unicamente em Deus, os medos, as pressões externas, a indevida dominação por outros através de manipulação e controle vão perdendo seu poder, não mais formatando e modelando a sua vida interior, nem mesmo as circunstâncias da vida externa, já que o nosso senso de segurança está em nossa vida interior, em Deus, pelo que somos capacitados pelo Espírito Santo para confrontar e lidar com estas coisas e não mais ser modelados por elas (cf. PAYNE, Leanne, Op. cit., p. 79).
Ouvir a Deus não é somente escutar, mas também obedecer e, neste processo de obediência com o comprometimento por inteiro da nossa disposição mental, conforme já dito acima, a nossa vontade se torna uma com a dEle, o Senhor renova o homem interior em sua dimensão intelectual, emocional, sensorial e intuitiva, sarando a alma e todo o nosso ser de suas mazelas, recebendo o fluir do Seu amor, graça e poder para sermos verdadeiramente criativos e cooperar com o Espírito Santo na redenção do homem e das coisas criadas, retirando o cheiro e a realidade da morte deste mundo que jaz nas mãos do maligno.
Deus nos dotou com a capacidade do livre arbítrio e tal faculdade possibilitou a entrada do mal e do pecado na raça humana, contudo, o livre arbítrio é a única coisa que nos possibilita o amor, o qual não é um sentimento, mas uma questão de vontade, a qual precisa ser convertida ao Senhor diariamente. Decidir entrar em um relacionamento com Deus é escolher o amor que flui dEle e descobrir-se filho de Deus, amado e redimido, passando pelo processo doloroso de provações a fim de ser aperfeiçoado e retirada a “carcaça” do “eu” orgulhoso, perverso e animal que tenta nos dominar (cf. PAYNE, Leanne, Op. cit., p. 79-85).
Amado irmão, como você tem usado o seu livre arbítrio para renovar a sua mente?          

[excerto retirado do texto de minha autoria: UM NOVO IMAGINÁRIO, UMA NOVA MENTALIDADE: REFLEXÕES SOBRE OS FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA RENOVAÇÃO DA MENTE, a ser postado futuramente no blog rugidodaverdade.blogspot.com]

Pablo Luiz Rodrigues Ferreira
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