A
realidade dos dias de hoje é que a palavra “amor” está muito
desgastada e até mesmo pervertida em sua substância no ideário
coletivo da humanidade.
Com
base em 1 Coríntios 13:4-7, pode-se inferir que a essência do amor
que Deus quer que tenhamos é marcado pela “alteridade”, isto é,
que não busca a satisfação dos próprios interesses, mas que se
alegra com a verdade de Deus, propagando-se por tudo o que tivermos
de fazer e com quem quer que tenhamos de nos relacionar a fim de
multiplicar a graça recebida dEle.
A
humanidade dos dias de hoje, entretanto, cultiva em seu ideário
coletivo distorcido pelo pecado um conceito de amor que busca a
própria satisfação em prejuízo do bem-estar do outro, ainda que
tenha, a princípio, uma capa de afeto.
A
Bíblia dá nome a este tipo de sentimento de “lascívia”;
“paixão”; "prostituição"; “espírito de
sensualidade”, que é a idolatria dos próprios sentimentos (Oséias
4:6-14).
Todas
essas são manifestações do egoísmo, em que as pessoas usam outras
para sua própria realização e autoafirmação, até mesmo para
preencher as suas carências pessoais, gerando relacionamentos
marcados pelo individualismo, falta de tolerância e compreensão,
busca pelo prazer desenfreado, possessividade, ciúmes, manipulação
e controle, sexo desregrado, impureza, atrofia moral e imaturidade
emocional, entre muitas outras distorções (cf. BORGES, Marcos de
Souza. A face oculta do amor: desmascarando o espírito de
sensualidade. Almirante Tamandaré: Editora Jocum Brasil, 2008, p.
13-42).
Tanta
libertinagem sexual só tem produzido um resultado: a destruição da
família como instituição divina e, por conseguinte, uma geração
de homens e mulheres feridos pelo divórcio e pela traição,
principalmente os filhos, que se vêem mutilados pelo medo de confiar
e amar novamente depois da morte do vínculo familiar.
Pense
nisso: que tipo de amor você vive? É o amor de Deus? Lascívia,
paixão, prostituição ou sensualidade? O que você busca
prioritariamente numa igreja: só que Deus lhe abençoe com um
casamento e bens, um emprego ou você busca ser um canal de bênçãos
na vida de outras pessoas, tendo a consciência de que o Reino de
Deus precisa avançar e que você precisa ser parte disso?
[Excerto
retirado, acrescido de reflexões e adaptado do texto de minha
autoria: DE ESCRAVO A FILHO: REFLEXÕES NA EPÍSTOLA DE PAULO A
FILEMOM CONCERNENTES AO PERDÃO E A GRAÇA ABUNDANTE DE DEUS NA
RESTAURAÇÃO DO HOMEM, disponível em: http://rugidodaverdade.blogspot.com.br/2012/03/de-escravo-filho-reflexoes-na-epistola_24.html]
Pablo
Luiz Rodrigues Ferreira
rugidodaverdade.blogspot.com.br
pablolrferreira@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário