Hoje,
mais do que nunca, é comum ver pessoas destruídas emocionalmente,
as quais vêm de um histórico de abusos físicos, emocionais e
sexuais, de famílias desestruturadas, de divórcios e
relacionamentos que não deram certo, entre outros traumas e
experiências negativas. Vivemos em um mundo saturado de dores que
não se resolvem, dores que as pessoas colocam debaixo do tapete,
convivem com ela e caem numa letal armadilha: “não quero lembrar”.
Não
se evita lembrar de momentos dolorosos. Nosso papel é resolvê-los,
enfrentá-los para que nunca mais nos causem dor.
Deixa
eu lhe dar uma dica.
Mesmo
que você não queira lembrar de momentos dolorosos, eles estão lá
e você lembra ainda que de forma inconsciente, já que fazem parte
da sua estrutura de memória. Não deixarão você pelo simples fato
de que você não quer lembrar. E pior, causam pressão sobre o seu
sistema nervoso, produzindo uma neuroquímica tóxica que prejudica
sua saúde e seu sistema imunológico e criam barreiras (pensamentos negativos) que impedem
você de se relacionar de forma sadia com outras pessoas e sabotam o
seu sucesso.
Ainda
que você não lembre, as lembranças dolorosas são como um
bumerangue: você lança-as e elas voltam para você. E lhe deixam na
cadeira de vítima, fazendo você pensar o quanto você é miserável
pelo que aconteceu com você.
Lembre-se: o perdão é o antídoto mais eficaz contra a dor que não se
resolve, inclusive o perdão de si mesmo. Peça ao Espirito Santo que
lhe mostre as áreas de sua vida que necessitam de perdão. Saia da
armadilha do “não quero lembrar” e seja livre finalmente. Busque
ajuda em cristãos idôneos que possam orar junto com você a
respeito de suas dores (Tiago 5:16).
Pablo
Luiz Rodrigues Ferreira
rugidodaverdade.blogspot.com.br
pablolrferreira@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário