“A ira de Deus se
revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade
pela injustiça; Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas
concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;”
(Romanos 1:18, 24 ARA).
Muitas
vezes, pensamos na ira de Deus como algo que cai do céu como fogo e enxofre,
tal como foi a destruição de Sodoma e Gomorra.
Esperamos a manifestação da ira de Deus
através de um evento catastrófico na vida de uma pessoa ou nação, mas
esquecemos do texto de Romanos 1: Deus condenando uma geração inteira como
manifestação de sua ira, entregando-a à sua própria sorte, isto é, retirando os
freios que impediam que a iniquidade se espalhasse.
Meu irmão, não se
engane. Ideologias alienantes como a de gênero, em que os conceitos de homem e
mulher são fluidos e determinados de acordo com a vontade da pessoa em sua
mente, as tentativas de sexualizar as crianças desde cedo através dos meios de
comunicação, da arte e da educação nada mais são do que a manifestação da ira
de Deus que já entregou nossa geração à sua própria sorte.
Tais ideologias hoje só
são frutíferas e ganham cada vez mais adeptos porque a iniquidade humana
desenfreada conseguiu desestabilizar nosso pilar de amor, aceitação e valor
como pessoas, qual seja a família.
O processo começou há
muito atrás, muito tempo antes da ideologia de gênero: começou com a
permissividade sexual que desestabilizou as famílias e acabou com a paternidade
segura, de modo que hoje muitos já não sabem mais quem são e não gozam da
verdade fundamental de que foram criados por Deus para serem amados.
Estamos sob a ira de
Deus. Para aqueles que são filhos de Deus, lavados e remidos pelo sangue de
Jesus, o que nos cabe é não só combater tais ideologias, mas trabalhar em
nossas igrejas pela restauração das bases familiares: fortalecer os casamentos,
a criação dos filhos à maneira de Deus com amor, diálogo e disciplina no temor
do Senhor.
De nada adiantará
pregarmos sobre unção e o mover sobrenatural do Espírito Santo para os nossos
adolescentes e jovens (e para todos, em geral) se eles estiverem totalmente
desestruturados dentro da família, cheios de amargura e falta de reconciliação
dentro da família. Uma pessoa desobediente e iníqua em casa não será bênção na
igreja.
Temos que tomar posse
da unção de Elias e lutar pela conversão do coração dos filhos aos pais e do
coração dos pais aos filhos para que o Senhor flua no nosso meio:
“Eis que eu vos
enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor;
ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus
pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Malaquias 4:5-6).
Pense nisso: o que
falta para tomarmos posse dessa unção? Em que aspectos precisamos ser restaurados
dentro da família?
Deixe o Espírito Santo
lhe sondar.
Pablo Ferreira
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