Não
tenho palavras, acordei apenas com suspiros de alma. Hoje, sensações
corporais de cansaço tomam o meu corpo e, com isso, até meu
emocional fica debilitado, embora sinta o espírito pronto para
enfrentar o dia. Sinto somente minha alma sussurrar no meio de uma
agonia que não sei discernir.
Aí,
lembrei-me do que Deus diz a respeito de mim mesmo em Efésios 2:10,
revivi e chorei: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus
para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas”.
A
palavra grega para “feitura” é “poema”, que significa a
mesma coisa em português, poema. Não sou qualquer criação de
Deus, sou algo único e especial para Ele, uma obra artística de
alta qualidade técnica, entretecido com os propósitos e sentimentos
dEle para um fim útil, um plano de vida, uma missão que somente eu
posso cumprir, justamente porque vivi o que vivi, sejam tais
experiências positivas ou negativas.
Esse
é o maior fundamento da nossa autoestima: ser criado à imagem e
semelhança de Deus e ser um poema vívido do coração do Pai
Celestial.
Dentro
de uma sociedade competitiva como a nossa, estamos sempre comparando
o nosso desempenho com outros; estamos viciados nesse padrão de
pensamento: medimos o nosso padrão e utilidade nos comparando com os
sucessos e fracassos dos outros e deixamos de viver a nossa
especialidade.
Pense
nisso: onde eu me comparo com o outro, eu não me aceito profunda e
completamente e vivo em função de uma frustração constante, de
iras, ansiedades, medo da inadequação, inveja e cobiça
desenfreada, inclusive para “possuir” o outro de forma indevida
(seja de forma sexual ou não).
Onde
eu me comparo com o outro e não me aceito e, por isso, vivo
frustrado? Medite sobre isso.
Pablo
Luiz R. Ferreira
rugidodaverdade.blogspot.com.br
pablolrferreira@hotmail.com
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